Australiano pretende trazer a ideia para o Brasil para evitar o trânsito no Rio de Janeiro.

Cada vez mais o trânsito nas cidades se torna caótico e impacta diretamente no dia-a-dia dos cidadãos. O australiano Michael Linke, fundador da ONG Bicycling Empowerment Network, teve a ideia de trazer a bicicleta movida a energia solar em forma de táxi.

Além de ter uma cabine que protege o ciclista e o passageiro do sol e da chuva, a bicitáxi possui uma placa de energia solar que garante o reabastecimento de seu motor elétrico, que gera potência para atingir até 30 km/h. Ela também como uma bicicleta convencional para quem gosta de pedalar.

O protótipo é produzido em Xangai, na China, a um custo de aproximadamente R$ 40 mil. Atualmente, é o único meio de transporte utilizado por Michael, que vive no Rio desde 2012. A ONG do australiano coleta e exporta bicicletas de segunda mão para serem usadas por voluntários na África.

A bicitáxi já está sendo utilizada desde o começo do ano no Nepal. A frota de lá, no entanto, é uma espécie de modelo econômico da original, feita com aço a um custo de US 1.500.

Michael defende que a bicicleta táxi é uma alternativa sustentável de mobilidade, capaz de gerar emprego para jovens de baixa renda, que, segundos seus cálculos, poderão ganhar até R$ 200 por dia como ciclotaxistas.

Fonte: O Debate