17 empreendimentos já foram contratados e demandam aportes de R$ 2,2 bilhões.

O elevado índice de radiação solar e a localização geográfica central, considerando o sistema elétrico nacional, tornam a porção setentrional de Minas Gerais uma das regiões brasileiras mais indicadas para desenvolvimento e implantação de empreendimentos fotovoltaicos (geram energia elétrica através da captação da luz solar).

Tais caraterísticas favoráveis têm atraído, nos últimos anos, empresas nacionais e estrangeiras interessadas no potencial energético local. O Governo mineiro oferece incentivos e aprimorou a legislação ambiental para atrair investimentos, gerando emprego e renda na região.

Até o momento, o Governo Federal realizou três leilões – um em 2014 e dois em 2015 – para contratação de energia exclusiva de fonte solar. Dos 94 empreendimentos contratados nestes leilões, 17 se localizam em território mineiro – Minas Gerais fica atrás apenas da Bahia –, com uma estimativa de investimentos na ordem de R$ 2,2 bilhões e uma previsão de faturamento, em valores presentes, nos 20 anos de contratação, de R$ 6,8 bilhões.

Segundo dados da Agência Brasileira de Energia Elétrica (Aneel) cinco empreendimentos já entraram em operação na região, todos localizados no município de Pirapora, no Território Norte. Juntas, as usinas geram uma potência total de 150MW, suficientes para atender 123 mil residências médias (consumo de 250 kwh por mês). O investimento total nos cinco empreendimentos foi de R$ 640,8 milhões.

Os demais 12 empreendimentos estão previstos para serem instalados na região nos próximos anos. Destes, oito estão em construção em Pirapora (4) e Paracatu (4) e devem entrar em operação até o primeiro semestre de 2018. O investimento total ultrapassa a cifra de R$ 1 bilhão. As quatro restantes vão ser instaladas em Pirapora (2) e Guimarânia (2) e já se encontram contratadas, mas ainda não entraram em fase de construção.

Quando todos os 17 empreendimentos estiverem em operação, a energia gerada será equivalente ao consumo de aproximadamente 400 mil residências.

Fonte: O Debate