A iniciativa auxiliará o consumidor a entender o seu modo de consumo, bem como analisar e apresentar as melhores opções de modalidades tarifárias disponíveis.

Você já ouviu falar em Tarifa Branca? Diferente da Tarifa Convencional, que possui valor único, a nova modalidade admite que o consumidor pague valores diferentes em razão da hora e do dia da semana em que consome energia elétrica. Pensando na possibilidade do monitoramento e, consequentemente, na redução dos custos oriundos do consumo com energia elétrica, possibilitando a escolha/adesão a uma tarifa de custo menor, servidores e alunos do campus Leopoldina criaram um dispositivo de baixo custo que, com um sistema de software, permitirá essa eficiência.

A proposta auxiliará o usuário, consumidor de energia elétrica, a entender o seu modo de consumo e, pelo sistema, será possível também analisar e apresentar as melhores opções de modalidades tarifárias disponíveis para o consumidor. As informações irão possibilitar a tomada de decisão do usuário em mudar a sua modalidade tarifária ou permanecer na modalidade em que está inserido.

O dispositivo, dessa forma, irá coletar e analisar o consumo com base no gerenciamento inteligente da energia com o intuito de auxiliar o cliente em sua decisão sobre a adesão às modalidades tarifárias, tornando, portanto, seu consumo mais eficiente e consciente.

A Tarifa Branca é acessível para unidades consumidoras em baixa tensão, denominadas Grupo B, ou clientes do Grupo A que optaram pelo fornecimento em baixa tensão. “Se esse consumidor adotar hábitos mais conscientes que priorizem a demanda de energia em momentos fora do período de ponta, é possível obter o benefício da redução de sua fatura de energia”, explica o coordenador do projeto “Minha Tarifa Branca: sistema de apoio à decisão para adesão à Tarifa Branca”, professor Luís Augusto Mendes.

O projeto provoca impacto na sociedade como um todo. “A população residencial brasileira poderá se beneficiar da utilização do produto desenvolvido, principalmente a população de baixa renda. Já as empresas do setor de energia irão se beneficiar através da redução de custos em infraestrutura para atender a população nos horários de pico, que reflete em evitar ou postergar novos investimentos em infraestrutura para atendimento dos consumidores nestes horários”, ressalta o professor.

Fonte: O Debate