A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu reativar o acionamento das bandeiras tarifárias.

A partir desta terça (1/12) será acionada a bandeira vermelha patamar 2, para todo mês de dezembro, valor máximo do sistema de bandeiras, com um custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Em maio, devido à pandemia da covid-19, a Aneel havia informado que não haveria cobrança extra este ano. Ao mudar de planos, informou que a queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do nível anterior de consumo de energia levaram à revisão.

Em meio a variações de preços e insegurança hídrica, que atinge as hidrelétricas, o investimento em energia solar é uma alternativa para o consumidor comum reduzir em até 95% o valor da conta de luz e, para o governo, uma forma de dar segurança ao sistema elétrico.

Durante o apagão no Amapá, por exemplo, consumidores que investiram em energia fotovoltaica conseguiram manter seu abastecimento, enquanto a maioria ficou sem luz.

Como funciona

O sistema de bandeiras, segundo a Aneel, funciona como uma sinalização para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os custos de geração no País. Quando a produção nas usinas hidrelétricas está favorável, aciona-se a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.

Fonte: O Debate