A economia é de até 95% da conta de luz proporcionada pelo sistema fotovoltaico.

Mesmo em um ano marcado por pandemia global do coronavírus e crise econômica, o setor fotovoltaico manteve crescimento no país, com salto de 70%, para 7,5 GW, quase metade da capacidade da hidrelétrica de Itaipu.

A expansão poderia ter sido maior, em 1 GW a mais, segundo as primeiras projeções, se não fosse a pandemia. O resultado positivo, no entanto, anima o segmento, que prevê uma recuperação acelerada a partir deste ano.

Segundo o presidente da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Rodrigo Sauaia, 2020 também foi marcado pelo fato de os projetos de geração distribuída – painéis solares para consumidores comuns ou empresas – terem ultrapassado os de usinas de grande porte.

Agronegócio

E esse tipo de geração atraiu o interesse cada vez maior do agronegócio, terceiro setor que mais utiliza energia solar fotovoltaica no Brasil, atrás do residencial e de comércio e serviços. A economia de até 95% da conta de luz proporcionada pelo sistema fotovoltaico é importante para essa área, que gasta muita energia elétrica com irrigação e em estufas, por exemplo. Também pesa a favor do segmento fotovoltaico a disponibilidade de linhas diferenciadas de crédito por bancos de fomento, como o BNDES.

Fonte: O Debate