Além de serem feitos de tecnologia inteligente, os brinquedos não possuem bateria.

O trabalho é do coreano Arunkumar Chandrasekhar e está sendo desenvolvido por sua equipe da Universidade Nacional Jeju, na Coreia do Sul. A tecnologia utilizada é uma adaptação dos nanogeradores, que foram desenvolvidos inicialmente para internet das coisas.

Assim, os brinquedos seriam capazes de gerar sua própria energia a partir dos movimentos que a criança executa. No entanto, para gerar a energia necessária para um brinquedo – muito mais do que a energia capaz de alimentar um sensor, por exemplo – os materiais usados na maioria dos geradores triboelétricos feitos até agora resultariam em um dispositivo grande demais, além de serem rígidos.

A solução foi tirada de um plástico reciclado, incorporando aos brinquedos o material piezoelétrico que gera a energia. O protótipo ficou leve e flexível e pode ser fabricado por um processo muito simples, potencialmente mais barato quando chegar à escala industrial.

A inovação também traz maior durabilidade aos brinquedos, que geralmente são descartados pelas crianças assim que as baterias acabam – levando seus pais a descartá-los como lixo.

Fonte: O Debate