Plano da cidade-estado é instalar painéis fotovoltaicos até mesmo no mar.

Relatório da Associação de Energia Sustentável de Cingapura prevê que a cidade-estado terá um quarto de sua energia proveniente de sistemas solares até 2025. Para isso, será necessário dobrar a capacidade de energia solar a cada dois anos, a fim de atingir o pico de 2 gigawatts.

Atualmente, 95% da energia gerada em Cingapura vêm de gases naturais. Devido às limitações naturais, não há potencial para energia eólica ou hidrelétricas. Portanto, por enquanto, energia solar é a solução.

O objetivo é chegar ao pico de 350 megawatts (MWp) de energia solar até 2020 e 1 gigawatt em seguida. No momento, a capacidade solar é de 140 MWp, sendo um aumento de apenas 0,4 MWp desde 2008. O pico de energia é o maior resultado alcançado sob radiação solar máxima.

O chefe executivo do Instituto de Pesquisa de Energia Solar de Cingapura, Thomas Reindl, explica que a cidade-estado não pode depender apenas dos painéis solares instalados na terra. Embora o Instituto esteja pesquisando formas de converter a lateral dos prédios em módulos produtores de energia, são as tecnologias flutuantes que aumentarão a produção de energia solar.

Apesar de muitos duvidarem da realização do plano, Reindl aponta que a China atualmente instala 2,5 GW de energia solar por mês. “Se a estrutura for correta e, se a economia estiver funcionando, a velocidade da instalação pode ser absolutamente incrível”, destaca Thomas.

Fonte: O Debate